A Ambiciosa Missão Voyager.

Conheça um pouco mais sobre o objeto mais distante no universo já feito pelo homem.

Astro Rei.

Estudo com participação de brasileiro chega a mais precisa mensuração do diâmetro do sol já feita..

Da estratosfera.

Um paraquedista australiano pretende saltar da modesta altura de 36km de altura ainda esse ano.

Hubble.

Saiba como as imagens captadas pelo telescópio são processadas.

Astronomia amadora.

Astrônomo amador fotografa Júpiter e suas duas luas.

Epic Rap Battles of History

Albert Einstein Vs Stephen Hawking.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Como a Reportagem Cientifica Funciona

So sad, so true.



Acusação de fraude obriga cientista a retificar tese de mestrado.

Muito abordado hoje em todas as universidades, o tema "plágio" tem recebido uma forte enfase, tentando levar conscientização aos acadêmicos e pesquisadores, e ultimamente temos visto também casos de punições severas por essa pratica que, de fato, é abominável. 

No caso em questão, além do plágio, houve também fraude, uma vez que o artigo não era condizente com os resultados reais das experiencias, segundo o acusador.

Reportagem publicada hoje, 07/05, na folha.com:

Acusação faz cientista refazer mestrado

Uma acusação de fraude envolvendo uma dissertação de mestrado defendida em 2008 e um artigo científico publicado no ano passado, ambos de pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná), levou a um desfecho inusitado: o mestrado foi alterado quatro anos após a defesa e republicado.

A reportagem da Folha tomou conhecimento do caso pelo Folhaleaks, canal criado pelo jornal para receber informações e documentos.
"Em 30 anos de vida acadêmica, eu nunca tinha visto isso", reconhece o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFPR, Sergio Scheer.
Em geral, uma vez que um trabalho de mestrado ou doutorado é aprovado por uma banca de examinadores, o aluno tem, no máximo, algumas semanas para fazer correções finais antes de o trabalho ser "eternizado" na biblioteca da universidade.
Para a UFPR, que concluiu investigação sobre o caso no mês passado, houve apenas uso indevido de imagens. As imagens infravermelhas teriam sido publicadas sem autorização da empresa curitibana Thermotronics.
O dono da empresa, no entanto, afirma que as imagens são fraudulentas, já que servem de base para descrever experimentos que não teriam ocorrido da maneira como afirmam os cientistas.

Você pode ler a notícia na integra clicando aqui.


domingo, 6 de maio de 2012

Aquecimento Global - Verdade ou Mito

Muito se tem ouvido falar ultimamente sobre aquecimento global. Vem sendo vinculadas na mídia diversas reportagens e estudos sobre o tem, que vem ganhando um enorme espaço nas reuniões politicas entre blocos econômicos e na própria ONU.  Foram desenvolvidos acordos e tratados visando tentar controlar as emissões de poluentes no ar, principalmente o dióxido de carbono (CO2), que segundo uma vertente de pesquisadores, é o principal vilão do aquecimento global. O resultado mais famoso dessas preocupações foi o Tratado de Kyoto.  






Mas com o decorrer dos anos aparecem mais e mais cientistas que dizem o contrário. Nenhum deles nega que o aquecimento global exista, o que eles colocam em cheque é a participação do homem para a aceleração do fenômeno. Outro fato, o aquecimento global deixou a esfera cientifica e hoje é tratado como assunto politico, a quem diga que os dados são manipulados pelas potencias para frear o crescimento dos países em desenvolvimento.

Na visão destes cientistas, o CO2 é colocado como vilão injustamente, uma vez que ele é dos componentes vitais para a existência da vida no planeta (fotossíntese), e mesmo sendo um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, constitui ínfimos 0,3% da atmosfera do planeta. E a alegação de que a temperatura média do planeta tem aumentado é controversa, pois existem períodos de comportamento climático reverso, havendo arrefecimento do clima.

De fato, a hipótese do aquecimento global carece de evidências, visto que a tão utilizada ideia do derretimento das calotas polares nada mais é que um ciclo natural das geleiras, tendo sido impossível nos últimos dois séculos mensurarem qualquer aumento significativo no nível dos oceanos, tendo inclusive áreas onde houve recuo.

Um ótimo documentário sobre o tema está disponível no Youtube, chamado “A Farsa do Aquecimento Global”. Assista abaixo:






Outro vídeo também interessante, entrevista do  professor da USP, Ricardo Augusto Felício:






Segue abaixo uma entrevista concedida pelo meteorologista e professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, que também é representante dos países da America do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?

Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.

UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?

Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.

UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?

Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.

UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.
Molion: Depende de como se mede.
UOL: Mede-se errado hoje?
Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.
UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?
Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.
UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?
Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.
UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?
Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção.
UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?
Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos.
UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?
Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima.
UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo?
Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.
UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?
Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.
UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?
Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.
UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?
Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.
UOL: Mas o mar não está avançando?
Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.
UOL: O senhor viu algum avanço com o Protoclo de  Kyoto?
Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.
UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?
Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.
UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?
Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.

O assunto é de fato polêmico, os argumentos apresentados são bastante contundentes, o que causa um choque com a ideia praticamente cristalizado pela mídia na sociedade. Analise os argumentos. De que lado você vai ficar?

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A Terra em Cheque - Os Perigos do Universo - Round 1: Terra x Sol

Hoje muito se fala sobre potenciais fatores que podem levar ao fim da vida na Terra como famigerado aquecimento global. Embora polemico, está causando a preocupação de muita gente, prevendo o derretimento das calotas polares, aumento do nível dos oceanos, desertificação e etc. Também existem aqueles que creem em teorias mais ousadas, como Hercolubus, o planeta vermelho, e também Nibiru, ambos planetas que, segundo a lenda, estão em rota de colisão com a Terra. E quem nunca ouviu falar no asteroide? Que já vaga pelo universo a duas décadas procurando a Terra para novamente provocar um cataclismo.


Porém, teorias a parte, o universo não é um local seguro para se viver. A Terra está exposta a diversos acontecimentos que podem comprometer não só a vida, mas o próprio planeta em si. Vamos analisar algumas dessas possibilidades:

Round 1: Terra x Sol


Para quem não sabe, o Sol é uma bola de fogo mais de 1300000 vezes maior que nosso planeta situada a 1400000 km de distância, que explode constantemente lançando partículas carregadas e radiação para todos os lados. Esses ventos viajam pelo espaço atingindo velocidades de até 800km/s. Todos os dias, durante todo o dia, nossa pequena e valente Terra luta contra esses ventos solares, impedindo que eles varram a atmosfera e diminuindo significantemente a quantidade de raios que entram em contato direto com a superfície do planeta. Fato que só é possível graças ao campo magnético gerado pelo movimento de rotação do núcleo do planeta, que interagindo com o vento solar, formam a magnetosfera.

violência com que os ventos se chocam contra a magnetosfera é tamanha que ela se dobra e se deforma, criando uma forma que se assemelha a uma calda. 


Alguns estudos apontam para o enfraquecimento do campo magnético da Terra. Estará nosso pequeno planeta perdendo o combate? Não parece ser o caso, porém esse enfraquecimento pode levar a uma inversão dos polos magnéticos, que demorariam pelo menos 780 mil anos para voltarem a posição natural. Apesar do enfraquecimento estar seguindo um curso natural, a ausência do campo magnético da Terra por tanto tempo resultaria no varrimento da atmosfera do planeta no decorrer de algumas décadas, resultando na extinção da vida no planeta. Enquanto isso, os habitantes do planeta estariam expostos aos raios nocivos do Sol. Esse foi o caso do nosso planeta vizinho Marte, que perdeu sua magnetosfera devido ao seu núcleo ter assumido um estado estático. 

Mas o pequeno valente planeta não desiste, e sempre tem reclamado espólios da batalha, nos presentando com lindas auroras polares, resultado da interação do vento solar canalizado pelo campo magnético com a alta atmosfera. 


Mas o Sol é faceiro. Existem rumores que insatisfeito com o fato de não conseguir derrotar um planeta tão insignificante e inferior, irá recorrer a medidas drásticas. Se as previsões se concretizarem, daqui aproximadamente 5 bilhoes de anos, o Sol irá se transformar em uma gigante vermelha, aumentando seu tamanho seu raio em pelo menos 200 vezes o tamanho atual, engolindo as orbitas de Mércurio e Vênus. O destino da Terra durante esse acontecimento não é muito claro, algumas previsões dizem que a Terra poderia ter sua orbita alargada e escapar, porem estudos mais recentes apontam que devido a uma interação de maré entre o Sol e a Terra, esta cairia para uma orbita inferior, sendo também engolida. Os outros planetas escapariam com suas orbitas expandidas.

Bom, nunca saberemos na verdade o que irá acontecer, pois nesta ocasião a vida há muito já estará extinta.

Aguarde pelo próximo round.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Planetary Resources inc. planeja realizar exploração de asteroides por recursos naturais.

Pode parecer um filme de ficção cientifica, ou um jogo de videgame, mas realmente está acontecendo. Foi fundada na última terça feira, 24 de abril, a empresa Planetary Resources, cujo principal foco será analisar a possibilidade e desenvolver a tecnologia para que os asteroides mais próximos da Terra possam ser explorados por recursos naturais, desde água até platina.

Segundo a empresa, existem mais de 9000 asteroides com orbitas próximas as da Terra, e aproximadamente 1000 novos são descobertos todos os anos. Sendo 1500 dos asteroides conhecidos tão fáceis de se alcançar como a lua.

Traduzido do site da empresa: "E se a maior descoberta de recursos naturais não acontecesse na Terra? Existem um número ilimitado de asteroides e mais sendo descoberto sendo descobertos todos os anos. Mais de 1500 são tão fáceis de se alcançar como a Lua e estão em orbitas similares as da Terra. Asteroides são recheados com recursos preciosos, tudo desde água até platina. Aproveitando minerais valiosos de uma fonte praticamente infinita irá prover estabilidade na Terra, aumentar a prosperidade humana, e ajudar a estabelecer e manter a presença humana no espaço."




O primeiro passo da empresa será de desenvolver sondas robóticas para efetuar a exploração e classificação dos meteoros. Posteriormente se iniciara o desenvolvimento das sondas que irão executar a mineração e transporte desses materiais para o deposito que também ficara no espaço para posteriormente ser lançado na Terra sob demanda.

A empresa conta com parceiros de peso, e pelo jeito a coisa não é brincadeira. O time está recheado de ex astronautas, pilotos e físicos das mais conceituadas universidades, como MIT e veteranos que participaram de outras missão da NASA. Também participam do projeto o escritor, produtor e diretor de cinema James Cameron e o CEO do Google, Larry Page. Para conferir o time completo clique aqui.

Segue abaixo um video (em ingles) de algumas pessoas do projeto falando sobre a empresa e o objetivo:





NASA publica clipe com filmagens de astronautas da Terra vista de cima.

O vídeo públicado no site da NASA mostra uma série de filmagens com diferentes intervalos de tempo realizados pelo grupo Expedidion 30 a bordo da Estação Espacial Internacional. Com a música de fundo "Walking in the Air", de David Blake, o vídeo leva os espectadores em uma volta ao redor do mundo, passando por auroras e luzes deslumbrantes de relâmpagos.

Simplesmente lindo, vale a pena conferir.

domingo, 22 de abril de 2012

A Escala do Universo

Sempre reclamamos de como hoje tudo é muito longe, mesmo tendo incrível facilidade de deslocamento com os meios de transporte modernos. Mas a grande verdade é que não fazemos a menor noção do quanto somos insignificante perante ao cosmos.

Para tentar ter uma ideia de como nosso conhecimento de dimensões "erroneamente" define tamanho  distâncias.


Para começar, o nosso planeta natal com seu satélite natural. A Lua tem cerca de 1/14 do tamanho da Terra, que por sua vez possui um diametro equatorial de 12.103km.


Aqui comparamos a Terra com os outros planetas interiores do sistema solar. Vênus, que tem quase o mesmo tamanho da Terra, Marte e Mercúrio.


Aqui já aparecem na escala os dois últimos planetas do sistema solar, Urano e Netuno.



Os dois maiores planetas do nosso sistema solar, os gigantes gasosos Júpiter e Saturno, tendo Júpiter 1.317 vezes mais volume e 318 vezes mais massa que a Terra.


Aqui já podemos ter uma noção do tamanho do nosso astro rei comparado aos planetas do sistema solar, que é 1000 vezes maior do que Júpiter.


Aqui já podemos perceber que nosso enorme Sol já não é tão enorme assim. Sirius, na constelação de Canis Major, tem duas vezes a massa do Sol, e é 10 vezes mais luz.


A Gigante Vermelha Pollux, na constelação de Gêmeos.


A gigante Arcturus se encontra a 34 anos-luz de distância na constelação de Boieiros.


Rigel, na constelação de Orionte, e Aldebaran na constelação de Taurus.


Betelgeuse na constelação de Orion e a Nebulosa Eta Carinae, que fica no braço de Sagitário e é visível a olho nu.


Antares, na constelação de Scorpius.



A Hipergigante vermelha V838 Monocerotis na constelação de Monocerus, e a Hipergigante amarela V382 Carinae, na constelação de Carina


V509 Cassiopeiae, na constelação de Cassiopeia, é 400 vezes maior que o nosso Sol.


Mu Cephei, na constelação de Cefeu, e KY Cygni na constelação de Cygnus. Mais de 1000 vezes maiores que o Sol.


V354 na constelação de Cefeu, aproximadamente 1520 vezes maior que o Sol.


Um sistema binário contendo na constelação de Cefeu, contendo VV Cephei A, uma hipergigante vermelha 1900 vezes maior que o Sol e uma estrela VV Cephei B, de cor azul, 10 vezes maior que o Sol.


VY Canis Majoris, a maior estrela conhecida até hoje. Possui um raio de quase 2100 vezes maior que o do nosso Sol.


Comparação do Sol com a VY Canis Majoris.

domingo, 8 de abril de 2012

Stephen Hawking faz participação em episódio de The Big Bang Theory

O elenco de 'The Big Bang Theory' recebeu um convidado de peso no novo episódio 'The Hawking Excitation'. Ninguém mais ninguém menos que o físico e cosmólogo Stephen Hawking. 


No episódio, Howard Wolowitz (Simon Helberg) é chamado para acompanhar Hawking durante um ciclo de palestras, sendo o responsável pela manutenção de sua cadeira, e Sheldon (Jim Parsons) vai fazer de tudo para que Howard o apresente ao seu ídolo.

O episódio foi ao ar nessa quinta feira, dia 5 de abril, nos EUA. No Brasil o episódio estreia dia primeiro de maio.


sábado, 7 de abril de 2012

As sondas espaciais Voyager 1 e Voyager 2


A sonda Voyager 1 é o objeto feito pelo homem mais distante no espaço. Muito além de plutão, hoje a sonda se encontra na região conhecida como Heliosheath, onde o vento solar se encontra com meio interestelar. Essa distancia equivale a quase 18 bilhões de quilômetros do Sol. A Voyager 1 foi desviada para o norte do sistema solar utilizando a gravidade de Saturno.

Nenhuma outra nave visitou mais planetas do que a Voyager 2, tendo ela visitado Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. A Voyager 2 foi desviada rumo ao sul do sistema solar utilizando a gravidade de Netuno.


Fonte: NASA

Um Pouco da História da Missão Voyager

As naves espaciais gêmeas Voyager 1 e Voyager 2 foram lançadas pela NASA em meses separados no verão de 1977 a partir do Cabo Canaveral na Florida. Foram originalmente desenvolvidas para estudar de perto Júpiter, Saturno e seus anéis, e as maiores luas destes dois planetas.


Para completar sua missão duo planetária, as espaçonaves foram construídas para durar cinco anos. Mas a missão continuou, e rendo realizado com sucesso em todos os seus objetivos, um sobrevoo adicional dos dois planetas mais distantes, Urano e Netuno, se provaram possíveis -- e irresistíveis aos cientistas e engenheiros no lar das Voyagers, no JPL (Jet Propulsion Laboratory, ou Laboratório de Propulsão a Jato) em Pasadena, Califórnia.

Conforme as espaçonaves voavam pelo sistema solar, reprogramação remota foi utilizada para dotar as Voyagers com maiores capacidades do que antes possuíam quando deixaram a Terra. Sua missão duo planetária se tornou tetra. Seu tempo de vida de cinco anos foi esticado para 12, e agora beiram os 30 anos.

Eventualmente, Voyager 1 e 2 iriam explorar todos os planetas gigantes mais distantes no sistema solar, 48 de suas luas, assim como os anéis e campos magnéticos que esses planetas possuem. 

Mesmo que a missão Voyager terminasse depois dos sobrevoos sobre Júpiter e Saturno somente, ainda teria provido o material para reescrever os livros sobre astronomia. Mas tendo dobrado o seu já ambicioso itinerário, As Voyagers enviaram para a Terra informações ao passar dos anos que revolucionaram a ciência da astronomia planetária, ajudando a solucionar perguntas chaves enquanto levantava intrigante novas perguntas, sobre a origem e evolução dos planetas em nosso sistema solar.


A missão Voyager foi planejada para se aproveitar da rara disposição dos planetas exteriores nos passados anos 70 e 80 que permitiu um tour tetra planetário com consumo de combustível e tempo de viagem mínimo. Esse modelo de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, que ocorre a cada 175 anos, permitiram as espaçonaves utilizarem uma rota de voo particular se dirigir de um planeta ao outro sem a necessidade de grande utilização dos seus sistemas de propulsão. O sobrevoo de cada planeta curvou a rota de cada espaçonave e aumentou a sua velocidade o bastante para lança-la ao próximo destino. Usando essa técnica de "assistência gravitacional", primeiramente demonstrada com a missão Mariner 10 Vênus/Mercúrio da NASA em 1973-1974, o tempo de voo para Netuno foi reduzido de 30 anos para 12. 

Enquanto a missão tetra planetária era considerada possível, era demasiadamente cara a construção de uma espaçonave que pudesse viajar essa distancia, carregar os instrumentos necessários e durar tempo o bastante para realizar uma missão tão longa. Por isso, as Voyagers foram idealizadas para conduzir intensos estudo de sobrevoos em Júpiter e Saturno somente. Mais de 10.000 trajetórias foram estudadas antes da escolha das duas que permitiriam os sobrevoos de Júpiter e sua maior lua Io, e Saturno com sua maior lua Titan; a rota de voo da Voyager 2 também preservou a opção de seguir adiante para Urano e Netuno.

A Voyager 2 foi a primeira a ser lançada em 20 de agosto de 1977, do Centro Espacial Kennedy da NASA, em Cabo Canaveral, na Florida. A Voyager 1 foi lançada em uma trajetória mais curta e rápida, em 5 de setembro de 1977. Ambas as espaçonaves foram colocadas em orbita abordo de um foguete descartável Titan-Centaur.





NASA estende missões de telescópios espaciais

A Nasa (agência espacial norte-americana) está ampliando três missões filiadas com o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) em Pasadena, na Califórnia.






As escolhidas foram a sonda Kepler e o telescópio espacial Spitzer, da parte dos EUA, e a sonda Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), como resultado de um relatório lançado pela agência espacial neste ano.
"Isso significa que os cientistas podem continuar usando as três sondas para estudar tudo, desde o nascimento do universo com a Planck, e as galáxias, estrelas, planetas, cometas e asteróides com a Spitzer, enquanto a função da Kepler que é determinar qual a porcentagem de Sol visto como estrelas são potencialmente habitáveis na Terra como planetas", disse Michael Werner, cientista-chefe de Astronomia e Física no JPL.
A prorrogação dos trabalhos da Kepler foi aprovada para até 30 de setembro de 2016. A extensão oferece mais quatro anos para encontrar planetas planetas do tamanho da Terra em zonas habitáveis, isto é, em regiões do sistema planetário onde possam existir água líquida na superfície da órbita do planeta, em torno de estrelas como o Sol na nossa galáxia.
A Spitzer, lançada em 2003, teve mais dois anos prorrogados de sua missão. Em todo esse tempo a sonda continua a oferecer a comunidade astronômica suas únicas imagens infravermelhas. Entre os seus muitos deveres durante a missão, o observatório está sondando as atmosferas de planetas além do Sol e investigam o brilho de algumas das galáxias mais distantes já conhecidas.
Já a missão Planck vai ser financiada pela Nasa por mais um ano. Lançada em 2009, a sonda está, desde então, recolhendo informações do universo a partir da explosão do bing bang. O grande objetivo da missão é dar pistas sobre a origem, evolução e destino do universo.

Fonte: G1


segunda-feira, 26 de março de 2012

Estudo com participação de brasileiro apresenta novo diâmetro para o Sol



Um estudo publicado nesta semana chegou ao cálculo mais preciso já feito do tamanho do Sol. O "astro rei" tem 696.342 quilômetros de raio – com margem de erro de 65 km. A precisão é dez vezes maior que as disponíveis até então.

Como comparação de tamanho, a Terra tem 6.371 km em seu raio médio.

O cálculo foi feito a partir do chamado “trânsito de Mercúrio”, que acontece quando o planeta fica no caminho entre o Sol e a Terra. A pesquisa foi feita na Universidade do Havaí, nos EUA, com a participação do astrônomo brasileiro Marcelo Emílio, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR)



Trânsito de Mercúrio (Foto: Nasa)

“Se pudéssemos chegar perto de Mercúrio suficiente veríamos ele [Mercúrio] cobrir todo o Sol, pois eles estariam quase alinhados”, explicou Emílio. “Chamamos de trânsito, pois o tamanho angular de Mercúrio não é suficiente para cobrir todo o Sol. Se assim fosse, chamaríamos de eclipse”, comparou.



A trajetória de Mercúrio ajuda a observar o Sol porque estes dados já eram conhecidos com precisão pelos cientistas. Assim, com o tempo que o planeta leva para ir de uma extremidade à outra do Sol – de acordo com o ponto de vista da Terra – permite calcular esta distância, ou seja, o tamanho do Sol.

O cálculo se baseou em dados do trânsito de Mercúrio ocorrido em 2003 – o evento não é muito comum, acontece 12 ou 13 vezes a cada 100 anos. O resultado demorou a ser obtido porque foi preciso elaborar um programa complexo de computador para processar os dados corretamente.

Os astrônomos contaram com dados obtidos pelos projetos Soho e SDO, da Nasa feitos para estudar o Sol, que observam o astro a partir do espaço.

“A maioria dos valores publicados não leva em conta os erros sistemáticos. Um deles é a atmosfera da Terra. Medidas espaciais permitem um cálculo mais preciso, pois não há a atmosfera da Terra para interferir na medida”, explicou Emílio.

Segundo o astrônomo, medidas mais precisas devem ser obtidas em pouco tempo, a partir do trânsito de Vênus, que acontece em junho.

Fonte: G1

domingo, 18 de março de 2012

Paraquedista planeja salto a 36km de altura.


Felix Baumgartner irá saltar de um balão a 36,5km de altura, onde uma despressurização na sua roupa pode levar rapidamente a perda de consciência. Ele irá cair tão rápido que irá se tornar a primeira pessoa a ir mais rápido que a velocidade do som sem auxilio de alguma máquina. Muitos tentaram alcançar esse feito há décadas, mas todos falharam.

Baumgartner é famoso por manobras como saltar das Torres Petronas na Malasia.



Em um vídeo divulgado para promover a tentativa, Baumgartner disse que o último teste antes do salto foi completado com sucesso.

"Isso significa que eu posso realizar o salto, o equipamento irá funcionar", ele comentou.

A parte mais importante do seu equipamento será seu traje, que o envolve completamente para manter a pressão do ar e manter o provimento de oxigenio.  O traje é similar aos trajes utilizados por astronautas, porém mais deve ser mais resistente e possuir maior mobilidade que um traje espacial da Nasa. Deverá manter a integridade no quase vácuo da alta atmosfera. Se houver alguma brecha no traje, Baumgartner iria começar a inchar e a umidade de seus olhos e boca iria começar a ferver.

Engenheiros testaram o traje recreando as condições de voo com uma capsula pressurizada. O traje também deverá proteje-lo do frio extremo, com temperaturas atingindo 70 graus negativos. E também deverá resistir ao rompimento da barreira do som.



Fonte: BBC News

Saiba de que forma as fotos do telescópio Hubble e outras são manipuladas


Todos nós já vimos pelo menos uma foto panorâmica impressionante do telescópio espacial Hubble. Elas não são apenas fotografias, mas sim composições digitais de duas ou mais imagens com escala de cinza tiradas com câmeras diferentes de dentro do telescópio.

Um vídeo mostra como a imagem da NGC 3982 — galáxia em espiral há 68 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Ursa Maior — foi feita utilizando sete imagens em escala de cinza com três câmeras do Hubble. O processo todo de escala, rotação, alinhamento e processamento de cor, recuperação de falhas e pixels perdidos demorou 10 horas. Isso não tem nada a ver com a forma que o Photoshop processa os arquivos RAW: a informação "crua" nessas camadas são todas em disposições de cinza e registram luz invisível (visível também). A cor da foto final é falsa e escolhida pelos cientistas para destacar detalhes selecionados.

Mas a composição com Photoshop não quer dizer que as imagens são falsas, mesmo que em alguns casos elas pareçam algo completamente fantasioso, e também não quer dizer que se nós estivermos em uma nave espacial, todas as cenas captadas pelo Hubble seriam diferentes do que veríamos ao vivo.

O processo de "photoshopar" as imagens apenas transforma a informação crua de forma que nós, humanos, consigamos olhar e entender. Nossos olhos são capazes de registrar uma parte muito limitada do espectro eletromagnético, de 390 a 750 nanômetros, enquanto o Hubble é capaz de enxergar espectros ultravioletas e próximos de infravermelho. Isso significa muito mais detalhes em comparação aos nossos simples olhos.

Os cientistas têm de escolher como representar esse tipo de informação de forma que nós consigamos entender de forma direta. Às vezes eles utilizam representação natural, uma escolha bem mais próxima do que nós veríamos se olhássemos pelas lentes das câmeras dentro da nave espacial. Já em outros casos, eles escolhem cores representativas, que os ajudam a destacar detalhes invisíveis do objeto — aqueles que só podem ser capturados usando luz infravermelha ou ultravioleta. E às vezes eles mostram a imagem com cores reforçadas, uma forma hiperrealista que exibe vários detalhes escondidos.

Leia detalhes clicando aqui e aqui. Assista exatamente como eles fazem essa manobra:



Fonte: Revista UFO


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