Muito abordado hoje em todas as universidades, o tema "plágio" tem recebido uma forte enfase, tentando levar conscientização aos acadêmicos e pesquisadores, e ultimamente temos visto também casos de punições severas por essa pratica que, de fato, é abominável.
No caso em questão, além do plágio, houve também fraude, uma vez que o artigo não era condizente com os resultados reais das experiencias, segundo o acusador.
Reportagem publicada hoje, 07/05, na folha.com:
Acusação faz cientista refazer mestrado
Uma acusação de fraude envolvendo uma dissertação de mestrado defendida em 2008 e um artigo científico publicado no ano passado, ambos de pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná), levou a um desfecho inusitado: o mestrado foi alterado quatro anos após a defesa e republicado.
A reportagem da Folha tomou conhecimento do caso pelo Folhaleaks, canal criado pelo jornal para receber informações e documentos."Em 30 anos de vida acadêmica, eu nunca tinha visto isso", reconhece o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFPR, Sergio Scheer.Em geral, uma vez que um trabalho de mestrado ou doutorado é aprovado por uma banca de examinadores, o aluno tem, no máximo, algumas semanas para fazer correções finais antes de o trabalho ser "eternizado" na biblioteca da universidade.Para a UFPR, que concluiu investigação sobre o caso no mês passado, houve apenas uso indevido de imagens. As imagens infravermelhas teriam sido publicadas sem autorização da empresa curitibana Thermotronics.O dono da empresa, no entanto, afirma que as imagens são fraudulentas, já que servem de base para descrever experimentos que não teriam ocorrido da maneira como afirmam os cientistas.